sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015






Vôo da alma – Para onde vão os Xamãs?


            O xamanismo é tido como a forma mais pura de contato com os mundos extrafísicos.

            Por ser basicamente prático, as experiências xamânicas estão ao alcance de todos que se predispuserem a empreender o vôo da alma.

            É muito comum, já na primeira experiência de alteração de consciência, a pessoa ter um contato com o mundo dos espíritos, voltando dessa viagem com uma sensação de paz, de leveza e bem-estar. As práticas xamânicas têm sido uma alternativa para muitos que estão cansados das pressões da sociedade tecnológica, cada vez mais distante da espiritualidade. Muitos estudiosos, como Michael Herner, defendem o xamanismo como a única forma de restabelecer contato com a natureza e impedir a sua destruição, já em curso.
            Esse contato com outras realidades não é equivalente ao que ocorre, por exemplo, no espiritismo - ou seja, o xamã ou quem faz o vôo da alma não incorpora entidades, mas se movimenta no mesmo ambiente onde elas se encontram, que pode ser, inclusive, o próprio espaço onde o xamã está coordenando as atividades.

            É um erro acreditar que os espíritos estão fora do espaço tridimensional. Nossa mente é sempre inclinada a fantasiar que os espíritos de luz estão em lugares maravilhosos, jardins do éden, que só vemos em sonhos. Isso também é verdade. Mas precisamos entender que um espírito é uma entidade diferente de nós, pela ausência do corpo físico e pelas experiências que já acumulou que os tornam sutilizados, livres das necessidades desse mundo.

            É errônea também, a idéia de que os espíritos estão flutuando em nuvens azuis, ao som de melodias espirituais, usufruindo da paz celestial. Não é só isso: os espíritos estão trabalhando, continuam seu caminho em busca da ascensão e seu trabalho basicamente é prestar assistência aos necessitados, aos que sofrem e também àqueles que buscam o conhecimento, que estão ávidos do saber.

            Nas viagens xamânicas nosso espírito, livre do peso do corpo físico vai em busca de conforto, de conhecimento, nesses ambientes onde os espíritos já não são regidos pelos cinco sentidos e já não existe a inveja, a cobiça, a competição. Esses espíritos em sua bondade e amor incondicional se comprazem em nos ajudar, em colaborar para que aceleremos nosso ritmo na busca da iluminação. Eles nos confortam nos dão apoio espiritual. Muitas pessoas ao retornarem de uma viagem xamânica, trazem a resposta para questões que as afligiam há muito tempo. Voltam descansadas, felizes, reenergizadas, porque entraram em contato com a sua essência divina.

            É para esses mundos que vamos quando empreendemos o vôo da alma. São lugares muito conhecidos para o xamã e é para esses mundos que ele viaja para buscar suas respostas, solicitar ajuda para sua cura e de outros. 

            Na verdade é desses mundos paralelos que todos nós somos originários. Todos nós somos estrangeiros neste orbe, entrando em contra-mão, errando caminhos, batendo em portas erradas; somos um espírito vivenciando uma experiência, a bordo de um corpo. Assim como utilizamos um carro, ônibus ou avião para nos deslocarmos de um lugar para outro, utilizamos o corpo físico como veículo do nosso espírito.

            Não se engane. Fique atento à luz. Vá para onde tem luz. O caminho de busca da nossa essência, o âmago da nossa alma é pura luz. Reconhecemos se estamos na contra-mão, quando ouvimos um discurso diferente da prática. Lembre-se sempre: boas intenções requerem ações condizentes. Nada pode nos trazer paz, alegria e realização a não ser a descoberta dos anseios da nossa alma.

Desejo que seu caminho seja sempre iluminado.
Aho!

Por: Léa Lima





Sioux - A grande Nação

         A nação Sioux é realmente composta de diferente grupos com variação de história e costumes. Estudando os Sioux, o primeiro desafio é entender os vários nomes e lugares das diferentes tribos que eles chamam “bands” . Siouan foi uma familia de linguas indigenas muito popular e tribos em várias partes da América do Norte falavam o dialeto Siouan. Entretanto o nome tribal Sioux se aplica apenas para uma divisão dos que falavam Siouan. O nome Sioux é derivado de uma versão Francesa do dialeto Chippewa que chamavam seus inimigos nadouessioux , uma espécie de cobra. Os Sioux também são conhecidos como Dakota, daonde se original os nomes de dois Estados – Dakota do sul e do norte, nos Estados Unidos da América. No dialeto Siouan, Dakota ( or Lakota e Nakota ) siginifica “amigos”. No passado haviam quatro grupos ancestrais dos Sioux, cada um com tribos diferentes. 

O grupo maior era o Teton ( ou Titonwan ) com as seguintes tribos, conhecida hoje como Tribos Lakotas – estando principalmtne nos estados de Dakota do sul e Dakota.
Nação Lakota
1 Oglala 
2 Brule (Sicangu )
3 Hunkpapa –
4 Miniconjou
5 Oohenopa ( two kettle)
6 Itazipco ( Sans Arcs)
7 Sihasapa ( black foot )

Um segundo grupo eram Santee, com as seguintes tribos ( Dakota )
1.Sisseton
2.Wahpeton
3.Wahpekute
4.Mdewakanton
(O termo Santee usado históricamente mais corretamente se aplica apenas aos grupos Wahpekute e Mdewakanto, e não aos grupos Sisston e Wahpeton. De qualquer forma todos são considerados grupos distintos em história, costumes e dialeto )
O terceiro grupo eram os Yankton ( ou lhanktonwan ), somente com uma tribo, O Yankton. ( Nakota ).
Um quarto grupo era os Yanktonai (ou Ihanktonwanna), com as seguintes tribos:
1. Yanktonai
2. Hunkpatina
3. Assiniboine .
Os Tetons usam a versão Lakota para seu nome tribal, Santee dizem Dakota, e Yanktonai utiliza Nakota.

         Os Sioux  eram um povo muito orgulhoso de sua rica cultura e linhagem. Eles eram os senhores das planícies, temidos por outras tribos. Migrando para o oeste vindo de Minessota  Os Sioux se tornaram nômades das planícies, tendo como vantagem os cavalos que foram originalmente trazidos para a América pelos Espanhóis por volta de 1500. Seguiam e caçavam o buffalo “ tatanka “, eles viviam em “teepees” , um tipo de tenda, o que permitia rápida mobilidade para o grupo.

         Embora os Sioux foram conhecidos como grandes guerreiros, a família era considerada o centro de suas vidas. As crianças eram chamadas “wakanisha” o que significava sagrado e eram o centro das atenções. Enquanto monogomia era frequentemente praticada, os homens poderiam ter mais de uma esposa. Entretanto, infidelidade era punida com desfiguramento.

         As tarefas dos homens e mulheres eram claramente definidas, esperando-se dos homens prover e defender a família. Caça era levada muito a sério e infringir as regras de caça poderia levar a destruição da teepee ou outra propriedade do guerreiro. Mulheres eram as matriarcas, guiando a família e a vida doméstica da tribo.

         Os Sioux eram um povo fortemente espiritualizado, a visão religiosa era cultivada e as pessoas comungavam isso através da musica e dança.

         Difícil de entender? De fato, eu mesma levei meses para entender tudo isso, os nomes, as derivações, mas é tudo muito fascinante, uma história certamente muito rica.

Fonte:
http://nativetime.blogspot.com.br/2011/01/sioux-grande-nacao.html